O Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar _Cedraf_ promoveu, no dia 7 de julho, uma webconferência para apresentar e discutir o novo Plano Safra para a Agricultura Familiar.
O trabalho que será feito por instituições que integram o próprio Cedraf, como a Emater, Seab, Fetaep, Banco do Brasil, MDA e Prefeituras. Entre elas, representantes de sindicatos, extensionistas, agentes de crédito, técnicos, lideranças de organizações de representação da agricultura familiar e agricultores. Em Três Barras do Paraná a webconferência aconteceu no Sindicato dos Trabalhadores Rurais e teve em sua abertura a participação das instituições, Emater, Prefeitura Municipal através da Secretaria de Agricultura, Banco do Brasil, Cooperativa de Crédito Cresol, Cooperativa de Crédito Sicredi, o Sindicato Rural dos Trbalhadores e o Sindicato Rural. Segundo os organizadores da webconferência, o Plano Safra traz o benefício de várias políticas públicas, entre elas algumas modalidades de crédito do Pronaf voltadas para o atendimento de mulheres agricultoras e jovens e para o incentivo à agroindustrialização, por exemplo, que são pouco conhecidas pelo seu público alvo. “A diversidade de ações, programas e políticas exige das entidades sindicais e de assistência técnica e extensão rural e das organizações de representação dos agricultores familiares atenção especial e esforços para que esses benefícios cheguem de fato ao público que mais precisa deles e resulte em melhorias nas condições vida das famílias e das comunidades rurais”, explica o diretor-presidente da Emater, Rubens Niederheitmann. Até a penúltima safra, essa divulgação do Plano Safra para a Agricultura Familiar era feita pela Emater, Banco do Brasil, Seab, Fetaep e MDA de forma presencial, que além do alto custo tinha um alcance e oportunidade de tempo limitados. “A metodologia da webconferência foi adotada pela primeira vez para a safra 2014-2015, com 26 salas de recepção. O resultado foi positivo e neste ano estamos ampliando a abrangência para as 70 salas. Nossa preocupação é alcançar principalmente as regiões mais pobres, Centro do Estado, Vale do Rio Ribeira e Litoral, onde as políticas públicas para atendimento da agricultura familiar ainda tem pequena penetração”, comenta Niederheitmann. Nas últimas safras, foram realizadas no Paraná, anualmente, mais de 150 mil operações de crédito do Pronaf, com empréstimos de aproximadamente R$ 2,7 bilhões aos pequenos produtores rurais. “Os números são expressivos, mas mostram também que grande parte dos mais de 300 mil agricultores familiares do nosso Estado não financia suas atividades produtivas e, muito menos, faz investimentos para promover à diversificação das atividades, a estruturação da propriedade, a sustentabilidade e a agregação de valor aos produtos que colhe”, avalia o coordenador estadual de crédito rural, da Emater, Osmar Schultz. O custeio agrícola e a linha de investimento do Programa Mais Alimentos são os mais conhecidos e acessados. “As demais linhas de investimentos, capazes de contribuir para o desenvolvimento das unidades produtivas e consolidar as organizações econômicas dos agricultores, têm sido muito pouco utilizadas ou não utilizadas. É o caso das linhas Pronaf Agroindústria Investimento, Agroindústria Custeio, Pronaf Floresta, Eco, Cota-parte, Jovem e Mulher”, detalha Schultz. A webconferência será gerada de Curitiba no dia 7 de julho, a partir das 13:30 horas. A abertura do trabalho será prestigiada pelo secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, presidente da Fetaep, Ademir Mueller, presidente da Emater, Rubens Niederheitmann, o superintendente do Banco do Brasil, Alexssander Ramirez de Oliveira, e o delegado Federal do MDA para o Paraná, Reni Denardi.
